Facebook: a plataforma sobre a qual todos lemos, na qual todos estamos… e a qual insistimos que está morrendo, embora ela não pare de crescer. Esta rede social, cercada de polêmicas e avaliada em quantidades inacreditáveis de dinheiro, está presente em nossas vidas de todas as formas possíveis. Por conta disto, ela também é uma das melhores formas de divulgar o seu negócio e de crescer profissionalmente: o fato de que o Facebook permite que você mostre o seu trabalho e se conecte com clientes ao redor do mundo faz com que ele seja uma ferramenta e tanto para quem quer se destacar no mercado e fortalecer a carreira de freelancer.
O Facebook pode oferecer resultados incríveis (e com pouco investimento!), mas você precisa saber o que está fazendo. Para ajudá-lo, listamos seis coisas que você precisa ter em mente para criar os seus Facebook ads (ou anúncios) e turbinar o seu negócio freelancer:
1. Decida uma meta para os seus anúncios
Em alguns pontos, os anúncios do Facebook não são diferentes de outras campanhas online. Como em toda boa estratégia de marketing, você precisará de uma meta clara e atingível. Não há nada pior para quem está tentando crescer na carreira do que não saber qual é o seu objetivo – como você vai mirar direito se não sabe o que tem que acertar? Pense nisso. Uma das metas mais prováveis e óbvias é esta: atingir clientes que têm projetos e estão em busca de um freelancer para contratar. Esta opção, no entanto, é um pouco mais complicada do que parece. O Facebook não é uma agência de empregos. O Facebook é uma rede social e isso implica que o seu trabalho lá, enquanto freelancer, é conquistar audiência, fortalecer a confiança dos outros no seu potencial criativo e criar relações amigáveis. Nem sempre as pessoas que te conhecem pelo Facebook irão contratar os seus serviços. Isto não impede, no entanto, que elas espalhem o seu nome, te indiquem para outros empregadores e tornem a sua marca mais forte. Metas são melhores quando são específicas. Não importa se você quer mais pessoas na sua lista de e-mails, quinze novos clientes ou um número x de likes: quantifique a sua meta. Números são importantes e permitem que você consiga medir o seu progresso.
2. Identifique sua audiência ideal
A maior vantagem dos Facebook Ads é o fato de que você, ao criar sua campanha, pode filtrar o público utilizando critérios diversos. Escolher a audiência certa é o seu maior desafio e o ponto alto de qualquer estratégia, então você deve ser bem responsável nesta hora. Idade, cidade, gênero, CEP, curtidas e interesses: estas são possibilidades que você pode escolher, então pense direito sobre o perfil de quem você quer atingir e faça as escolhas mais coerentes para este público.
3. Entenda que os anúncios são “passivos”
Quando você cria anúncios para o Google, você o faz pensando na premissa de que as pessoas saberão mais sobre você e o seu negócio quando estiverem procurando exatamente pelo serviço que você oferece. O Facebook não trabalha assim: as pessoas são expostas ao seu conteúdo quando estão passeando pela rede social e dando uma olhada na linha do tempo. Anúncios que oferecem informação relevante ou um call to action chamativo podem fazer com que os usuários interrompam as suas atividades e dêem uma olhadinha no que você tem a oferecer. Seus anúncios precisam chamar a atenção dos seus potenciais clientes ou seguidores. Se isto não acontecer, eles certamente se perderão num mar de fotos de bebês, vídeos de cachorros e afins.
4. Use opções diferentes de Audiência
Ao definir o seu público alvo, você pode ser realmente muito específico: nas configurações do anúncio, você pode fazer o upload de uma lista de contatos constituída de pessoas que você conhece – você pode fazer com que o seu anúncio apareça para pessoas que já assinaram a sua newsletter, por exemplo. Desta maneira, você reconquista a audiência e traz para mais perto aqueles que o acompanham, mas nunca interagiram ou contrataram os seus serviços. Além disso, você pode fazer com que o Facebook procure por pessoas similares às que estão na lista que você submeteu ao sistema. A partir desta escolha, o Facebook irá criar filtros automáticos e reunir, em um só lugar, uma lista de potenciais clientes, com os mesmos interesses e perfis próximos aos seus atuais seguidores. Impossível não concordar que escolher o público certo é o segredo do sucesso, não é verdade?
6. Landing pages – o que acontece depois do clique
Por fim, após criar o anúncio perfeito, é tempo de pensar no que vai acontecer depois do clique, ou seja, decidir o que estará na sua landing page (ou página de destino – use o termo que preferir). Um erro frequente é simplesmente levar os usuários direto para a sua home page. Lembre-se, as pessoas estão dando uma olhadinha na linha do tempo e só vão lhe dar atenção se você conseguir conquistar isso. Seu anúncio precisa ter uma promessa ou um call to action e deve, portanto, dar ao seu público exatamente aquilo que você anunciou. A página de destino deve estar alinhada à sua meta inicial e deve conversar diretamente com o anúncio criado. Por exemplo: se a sua meta é fazer com que as pessoas se inscrevam em um curso online, faça com que o anúncio as leve direto para a página de cadastro. Você não tem tempo a perder, tampouco o seu potencial cliente. O Facebook criou recentemente o Canvas adverts (ou Anúncios do Canvas por aqui), ferramenta que permite que o usuário crie anúncios interativos para smartphones. Uma boa estratégia de marketing, aliás, tem que levar em consideração que boa parte das pessoas acessa o Facebook, as contas de e-mail e afins pelo telefone. Nunca deixe de pensar nestes usuários!
Você já utilizou o Facebook ads? Conte-nos como foi a sua experiência (e aproveite para nos dizer o que achou deste artigo!).
