Stack tecnológico: As principais tecnologias

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Escolher um stack tecnológico adequado é essencial no desenvolvimento de aplicações web mais eficientes e acessíveis. Continue lendo para descobrir exatamente o que é stack tecnológico, como ele funciona e quais foram as tecnologias mais usadas.

O que é um stack tecnológico em programação?

Um stack tecnológico é uma lista de todos os serviços e componentes de tecnologia, usados ​​para criar e executar uma aplicação. A “pilha” de tecnologias pode incluir linguagens de programação, bancos de dados, bibliotecas, frameworks, ferramentas de desenvolvimento (front-end e back-end) e outros componentes.

O termo stack tecnológico, conhecido também como tech stack ou solutions stack, é usado principalmente entre desenvolvedores para facilitar o intercâmbio entre estruturas de aplicações.

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Como é formado um stack tecnológico?

Os stacks tecnológicos são compostos por conjunto de soluções e elementos que permitem aos desenvolvedores interagir com uma aplicação. Eles podem incluir:

  • Linguagens de programação (Python, Java, PHP, etc.)
  • Frameworks de back-end (Laravel, Django, Ruby On Rails, etc.)
  • Frameworks de front-end (React, EmberJS, Bootstrap, etc.)
  • Bancos de dados (por exemplo, MongoDB, MySQL, PostgreSQL, etc.)
  • Servidores (Apache, Ngnix, AWS, Azure, etc.)
  • Monitoramento (AppDynamics, Datadog, etc.)
  • Soluções de BI (Tableau, Qlik, Power BI, etc.)
  • APIs (por exemplo, Mulesoft, Google Apigee, etc.)
  • Ferramentas de análise (Google Analytics, Heap, etc.)
  • Soluções de UI/UX e padrões de design

Dependendo das necessidades da empresa, o stack tecnológico pode ser composto por diferentes elementos. Geralmente, há uma linguagem de programação central sobre a qual ferramentas e estruturas adicionais são adicionadas, ou empilhadas. Daí o nome, cuja tradução literal é “pilha de tecnologia”.

Qual a importância dos stacks tecnológicos?

Um stack tecnológico bem construído facilita a gestão empresarial, permitindo tomadas de decisão baseadas em dados, acelerando o processo de inovação e simplificando o trabalho dos desenvolvedores e líderes de negócios, como o CEO ou o CTO.

A organização de tecnologias como um todo também ajuda a otimizar a experiência do usuário, pois possibilita o desenvolvimento de soluções mais consistentes, confiáveis e fáceis de usar.

Os stacks tecnológicos também permitem:

  • Uma abordagem mais flexível no gerenciamento de aplicações, possibilitando a implementação e otimização de sistemas de forma mais eficiente, rápida e econômica.
  • A redução de complexidade e ambiguidade no desenvolvimento de aplicações. Com base nos critérios do stack tecnológico, é mais fácil priorizar as decisões sobre a adoção de novas tecnologias.
  • Que startups cresçam mais rápido e economizem tempo e dinheiro, lançando novos produtos com mais frequência e eficiência.

O que são stacks tecnológicos modernos?

O termo modern stack, ou stack tecnológico moderno, está sendo cada vez mais utilizado em ambientes de desenvolvimento web e gerenciamento de dados.

Diferente dos stacks tecnológicos tradicionais, os stacks modernos são mais ágeis, menos dependentes de uma infraestrutura local e compostos por tecnologias disruptivas, como inteligência artificial, computação em nuvem e blockchain.

Nesse sentido, os stacks tecnológicos modernos utilizam frameworks adaptados ao potencial de novas tecnologias, como forma de gerar mais inovações e valor agregado.

Stack tencológico moderno

Os stacks tecnológicos mais utilizados

Agora que você sabe o que é um stack tecnológico, é hora de conhecer as soluções mais utilizadas em 2023:

1. LAMP

Conjunto de tecnologías LAMP

O LAMP é um dos stacks tecnológicos mais utilizados para desenvolvimento web e back-end. Ele composto por:

  • Linux (sistema operacional)
  • Apache (servidor web)
  • MySQL (base de dados)
  • PHP / Pearl / Python (linguagens de programação)

As vantagens do LAMP incluem segurança, flexibilidade e boas opções de customização.

2. Python Django

Stack tecnológico Python - Django

Como o nome sugere, esse stack tecnológico para back-end é composto pela linguagem de programação Python e pelo framework Django. O servidor web é o Apache e o banco de dados é o MySQL.

Esta variante é ideal para a criação de Produtos Minimamente Viáveis ​​(MVPs) devido à sua rápida implementação.

3. MEAN

Pila de tecnologías MEAN

O MEAN é usado no desenvolvimento full-stack de aplicações web. Ele é composto por:

  • MongoDB (banco de dados)
  • Express.js (framework de aplicação / back-end)
  • Angular (framework de front-end)
  • Node.js (ambiente de tempo de execução / sistema de execução)

O JavaScript é frequentemente utilizado como a linguagem de programação front-end e back-end. O MEAN é principalmente utilizado no desenvolvimento de aplicações web escaláveis e de alto desempenho.

4. MERN

stack tecnológico MERN

O MERN também é um stack tecnológico completo para aplicações web. A diferença entre ele e o MEAN é a utilização do React/Redux como framework front-end ao invés do Angular.

O MERN Stack vem ganhando popularidade devido ao grande volume de novas aplicações que incorporam o JavaScript. Ou seja, os desenvolvedores do MERN Stack estão em alta demanda.

Como construir um stack tecnológico

Cada negócio possui necessidades diferentes quando se fala de aplicações e stacks tecnológicos. Ou seja, não existe uma estrutura padrão que se aplique igualmente a todas as empresas.

Nesse sentido, cada equipe deve decidir por si mesma quais tecnologias e qual linguagem de programação usar. A partir daí, ferramentas e serviços adicionais podem ser adicionados gradualmente ao stack.

Antes do surgimento dos produtos e serviços SaaS, os stacks tecnológicos eram principalmente formados pelo LAMP + padrões para aplicações baseados em PHP + sem alternativas de código aberto como WAMP.

Agora as opções são muito mais amplas e as equipes de engenharia e produto podem combinar diferentes ferramentas para construir o produto perfeito.

#1 Modelo servidor-cliente

Um servidor é um programa que fornece funcionalidade, usabilidade e um banco de dados a outros programas, ou clientes). Daí o nome modelo servidor-cliente.

Os exemplos mais conhecidos são Nginx e Apache.

#2 Stack tecnológico front-end: Cliente

O desenvolvimento de um produto geralmente começa com a seleção do stack tecnológico front-end, que é a parte visível para os usuários finais. Depois disso, deve ser feita a seleção de um stack tecnológico back-end adequado para dar suporte a interface de usuário escolhida. Todas as ferramentas adicionais deverão ser compatíveis com estas duas escolhas.

As tecnologias pertencentes ao front-end incluem elementos visuais e ferramentas necessárias para que o usuário interaja com a interface. Elas geralmente são desenvolvidas com JavaScript nos frameworks AngularJS, Backbone.js e ReactJS.

As tecnologias Objective-C / SWIFT e Java também são bastante utilizadas no desenvolvimento de aplicações para iOS e Android, respectivamente.

Outros exemplos de tecnologias front-end incluem:

  • HTML (Hypertext Markup Language): Utilizado para estruturar o conteúdo de páginas Web
  • CSS (Cascading Style Sheets): Utilizado para determinar o design e estilo do conteúdo, como cores, fontes, layout, etc.
  • JavaScript: Utilizado para adicionar conteúdo animado e interativo às aplicações

#3 Stack tecnológico back-end: Servidores

As tecnologias de back-end incluem estruturas da web, linguagens de programação, servidores e sistemas operacionais. Para desenvolvimento web, o LAMP é um conjunto de softwares mais popular.

Como já mencionamos, ele é composto pelo sistema operacional Linux, pelo o servidor HTTP Apache, pelo sistema de gestão de banco de dados relacional MySQL e pela linguagem de programação PHP.

Aqui estão outros frameworks e linguagens bastante utilizados no desenvolvimento back-end:

  • Ruby (Ruby on Rails)
  • JavaScript (NodeJS, MeteorJS, ExpressJS)
  • PHP (Laravel, CodeIgniter)
  • Python (Django, Flask)
  • Scala

#4 Base de dados

O desenvolvimento de aplicações sem um banco de dados é possível. No entanto, isso pode limitar as suas funcionalidades.

Os bancos de dados são essenciais para o armazenamento de dados de usuário, o que permite a constante otimização das aplicações.

Quais são os bancos de dados mais utilizados?

  • MySQL (relacional)
  • PostgreSQL (relacional)
  • MongoDB (não relacional, NoSQL)

Aqui estão outros exemplos de stacks tecnológicos:

Front-endBack-endBase de dadosInfraestrutura
React.jsNode.jsMySQLNGINX
ReduxFeathers.jsMongoDBBitbucket
SveiteRedisPostgreSQLTeamCity
AngularPython(Django, Flask)FireBaseDocker
Next.js

Kubernetes
ES5, ES6

Apache
Typescript

AWS

Dicas extra

#1 Pense no futuro

A velocidade com que as aplicações mudam é muito alta, tanto em questão de desempenho quanto em funcionalidade. É importante ter isso em mente ao criar um stack tecnológico, já que a gestão da aplicação pode se tornar mais difícil com o tempo, principalmente se a adição de serviços integrados for necessária.

Por este motivo, os Produtos Minimamente Viáveis ​​(MVPs) devem fazer parte das estratégias de desenvolvimento, como forma de identificar erros e evitar gastos e atualizações indesejados.

#2 Utilize dados de análise

A maioria das empresas usa a análise de produtos para facilitar o gerenciamento de stacks tecnológicos. Existem plataformas de análise especialmente projetadas para conectar fontes de dados aos stacks tecnológicos.

Com os dados de análise, fica mais fácil monitorar, rastrear e resolver problemas relacionados a aplicações.

#3 Defina um orçamento

O orçamento do stack tecnológico deve ser definido antes que o processo de desenvolvimento comece. Na dúvida, o orçamento deve ser maior do que o estimado e a variação de custos ​​relacionados aos funcionários deve ser levada em consideração.

#4 Fique de olho nas tendências

Os stacks tecnológicos e os requisitos associados a eles estão em constante evolução. No entanto, algumas tendências podem ser observadas.

Quando se trata de linguagens de programação, Python, R e Javascript são as opções mais populares. No entanto, CSS, SQL, Java e Bash/Shell também são comumente utilizadas em stacks tecnológicos. Os desenvolvedores também gostam de trabalhar com Rust , Kotlin, Swift e C#.

Como auditar um stack tecnológico

Uma boa prática de auditoria de stacks tecnológicos é a revisão dos processos conectados a cada aplicação, ao invés da aplicação como um todo.

O processo de auditoria envolve uma investigação detalhada, onde todos os grupos de interesse (stakeholders) são importantes. Por este motivo, colaboradores-chave, como gerentes, líderes de equipe, process owners e usuários, devem ser entrevistados constantemente.

A auditoria também deve levar em conta as necessidades do negócio, assim como os dados de cada aplicação em contraste com o escopo do projeto. Em outras palavras, é importante observar tudo o que pode facilitar as tomadas de decisão.

Outras diretrizes para uma boa auditora de stack tecnológico incluem:

  • Identificação de processos dentro do escopo
  • Criação de um inventário de aplicações necessárias para a execução de tarefas diárias
  • Análise do impacto das aplicações na continuidade operacional e nos resultados do negócio
  • Análise dos componentes do stack tecnológico em relação a experiência do funcionário e dos usuários finais

A documentação do processo de auditoria também deve incluir informações sobre:

  • A frequência e o volume de uso das aplicações
  • A prevalência do uso de aplicação em diferentes setores e a nível geral dentro da empresa
  • Os requisitos e necessidades cobertos pelas aplicações

Exemplos stacks tecnológicos usados por grandes empresas

EmpresaApps & DataDevOpsFerramentas
Netflix Python
Node.js
React
Java
MySQL
PostgreSQL
Amazon S3
Amazon EC2
Flask
Amazon RDS
Amazon DynamoDB
Cassandra
Hadoop
Oracle
Amazon RDS for PostgreSQL
Amazon EMR
Presto
CloudBees
Pig
WinJS
Atlas-DB
GitHub
Git
Jenkins
Gradle
AWS CloudTrail
Apache Mesos
Sumo Logic
Express Gateway
LogicMonitor
Crittercism
Dynomite
Boundary
Vector
G Suite
Confluence
OneLogin
HubCommander
InstagramJavaScript
Python
React
Java
NGINX
PostgreSQL
Redis
Django
GraphQL
React Native
Redux
Objective-C
Memcached
Cassandra
Gunicorn
Immutable.js
Gearman
ReasonML
Webpack
Babel
Sentry
Jest
HAProxy
Fabric
Flow (JS)
Nuclide
Facebook React
PHP
GraphQL
Memcached
Cassandra
Flux
Tornado
Presto
Hack
Relay Framework
RocksDB
Yoga
Prepack
McRouter
Hydra Framework
Beringei
Jenkins
Datadog
Jest
Chef
Phabricator
HHVM (HipHop Virtual Machine)
Nuclide
Buck
Infer
LogDevice
Confluence
Campaign Monitor
GooglePython
Java
AngularJS
Android SDK
Golang
C++
Dart
guava
Material Design Lite Material Design
Preact
LevelDB
Kubernetes
Android Studio
Bazel
EarlGrey
Seesa
Gmail
G Suite
Google Meet
AirBnBJavaScript
React
Java
MySQL
NGINX
Redis
Amazon S3
Amazon EC2
Sass
Ruby
Amazon CloudFront
Rails
Amazon RDS
Hadoop
Airflow
Amazon EBS
Presto
Druid
Airpal
GitHub
Webpack
New Relic
Kibana
Sentry
Amazon CloudWatch
Logstash
Vagrant
Datadog
Jest
Chef
Enzyme
Apache Mesos
SmartStack
Slack
G Suite
Asana
InVision
Campaign Monitor
React Sketch.app
Assemblage
Spotify Python
Java
NGINX
PostgreSQL
Bootstrap
Amazon S3
Amazon CloudFront
Kafka
Cassandra
Hadoop
Google BigQuery
Apache Storm
Google Cloud Bigtable
Docker
New Relic
Datadog
Pingdom
TestFlight
Percy
Apache CloudStack
Helios
G Suite
AdRoll
Qualaroo
Desk.com
Blossom
AmazonReact
Java
MySQL
AngularJS
Amazon S3
Amazon EC2
Redux
Amazon CloudFront
Amazon RDS
Amazon DynamoDB
Amazon SQS
Amazon VPC
Perl
Amazon Redshift
Amazon ElastiCache
Amazon RDS for PostgreSQL
Amazon EBS
Amazon EMR
redux-saga
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Amazon EC2 Container Service
Amazon CloudWatch
Jest
NightwatchJS
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Milena Parno

Milena Parno é uma redatora e tradutora no freelancermap.com. Com anos de experiência em conteúdo digital, Milena já trabalhou em parceria com diversas empresas ao redor do mundo, escrevendo remotamente sobre negócios, marketing, tecnologia e muito mais. Hoje, ela é responsável por trazer as dicas, experiências e conteúdos mais relevantes para freelancers que buscam impulsionar suas carreiras.

Por Milena Parno

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